sábado, 5 de março de 2022

A Perfeita obra da Paciência

 


"Sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.  Tiago. 1:3 e 4.*


O apóstolo diz que devemos ser bem-sucedidos na graça da temperança a fim de acrescentarmos a paciência. A paciência sob as provas nos guardará de dizer e fazer aquilo que nos prejudique a alma e aos que se acham ao nosso redor. Sejam nossas provações quais forem, coisa alguma nos pode causar sério dano, caso exerçais paciência, sejais calmos, não vos irriteis quando em condições difíceis. …

Podemos ver a sabedoria de Pedro em colocar a temperança depois da ciência e antes da paciência. Esta é uma forte razão para vencer o apetite para todos os estimulantes, pois ao se tornarem os nervos estimulados sob a influência dessas substâncias irritantes, quantos e graves são os males causados! …

É necessário que o cristão ajunte paciência à temperança. Será necessário ter firmeza de princípios e de propósito para não ofender em palavra ou ação nem a nossa consciência nem os sentimentos dos outros. Importa alçar-se acima dos costumes do mundo de modo a suportar censura, decepção, perdas, cruzes, sem murmuração, mas com dignidade e sem uma queixa. … Um homem ou uma mulher irritável, de má índole, não sabe realmente o que seja ser feliz. Todo cálice que leva aos lábios parece amargo como o absinto, e seu caminho parece coberto de rudes pedras, de urzes e espinhos; mas ele precisa acrescentar à temperança a paciência, e não verá nem sentirá as desconsiderações.

A paciência deve ter sua obra perfeita, ou não podemos estar perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. São-nos designadas tribulações e aflições, e havemos nós de suportá-las com toda a paciência, ou tornaremos tudo amargo por nossos queixumes? O ouro é metido na fornalha a fim de remover-se a escória. Não seremos nós então pacientes diante dos olhos do refinador? Precisamos recusar-nos a imergir num triste e desconsolado estado de espírito, mostrando antes calma confiança em Deus, considerando tudo alegria ao ser permitido que suportemos provas por amor de Cristo. Manuscrito 13, 1884.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

O Mediador Divino


       




   "Quando Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto." Êxodo 34:33


   Moisés permaneceu no monte 40 dias e 40 noites e, durante esse tempo, como da primeira vez, foi miraculosamente alimentado. Pessoa alguma teve permissão para subir com ele; e enquanto estivesse ausente, ninguém deveria se aproximar do monte. Por ordem de Deus, havia preparado duas tábuas de pedra e as levado consigo ao topo; e outra vez o Senhor “escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os Dez Mandamentos” (Êxodo 34:28, ARC). Durante aquele prolongado tempo dedicado à comunhão com Deus, a face de Moisés refletira a glória da presença divina. Quando ele desceu do monte, não se deu conta de que seu rosto resplandecia com uma luz deslumbrante. Essa luz iluminou o rosto de Estêvão quando foi levado perante seus juízes; “todos os que estavam sentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo” (Atos 6:15). Arão, assim como o povo, recuava de Moisés. Eles “ficaram com medo de chegar perto dele” (Êxodo 34:30). Vendo sua confusão e terror, mas sem saber a causa, insistiu com eles para que se aproximassem. […]

   Por meio dessa luz, Deus desejava impressionar Israel com o caráter sagrado e exaltado de Sua lei e a glória do evangelho revelado por meio de Cristo. Enquanto Moisés estava no monte, Deus lhe apresentou não somente as tábuas da lei, mas também o plano da salvação. Ele viu que o sacrifício de Cristo era prefigurado por todos os tipos e símbolos da era judaica. E a luz celestial que fluía do Calvário era não menos que a glória da lei de Deus, que derramava tal brilho no rosto de Moisés. Aquela iluminação divina simbolizava a glória da dispensação da qual Moisés era o mediador visível, representante do único e verdadeiro Intercessor. […]

   Moisés era um tipo de Cristo. Como intercessor de Israel, velou o rosto, porque o povo não podia resistir ao ver sua glória. Assim, Cristo, o Mediador divino, velou Sua divindade na humanidade quando veio à Terra. Se tivesse vindo revestido do resplendor do Céu, não poderia ter obtido acesso aos seres humanos em seu estado pecaminoso. Não poderiam suportar a glória de Sua presença. Portanto, Ele Se humilhou e foi feito “em semelhança de carne pecaminosa” (Rm 8:3), para que pudesse chegar até a raça decaída e levantá-la (Patriarcas e Profetas, p. 277, 278 [329, 330]).


   *PARA REFLETIR:* Você possui o brilho que provém da obediência à santa lei de Deus?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

A Ressurreição e a Vida


   "Então Marta disse a Jesus: “Se o Senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido.” João 11:21



   “Quando Jesus viu que ela chorava, e que os judeus que a acompanhavam também choravam, agitou-Se no espírito e Se comoveu” (João 11:33). Lia o coração de todos os que ali estavam reunidos. Viu que, para muitos, o que apresentavam como demonstração de tristeza não passava de simulação. Sabia que alguns no grupo, manifestando agora hipócrita tristeza, em breve estariam planejando a morte, não somente do poderoso realizador de milagres, mas também daquele que estava para ser ressuscitado. Cristo poderia ter arrancado deles o manto de fingida tristeza, mas conteve Sua justa indignação. As palavras que poderia, com toda verdade, ter dito, não pronunciou por amor ao querido ser que estava aos Seus pés ajoelhado em dor, e que realmente acreditava Nele.

   “Onde vocês o puseram?”, perguntou. “Eles responderam: Senhor, venha ver!” (v. 34). Juntos, dirigiram-se para o sepulcro. Foi uma cena dolorosa. Lázaro fora muito amado, e as irmãs choravam por ele com o coração despedaçado, enquanto os que haviam sido amigos seus misturavam suas lágrimas com as lágrimas das irmãs desoladas. Pela aflição humana e pelos amigos que choravam pelo morto, enquanto o Salvador do mundo estava presente, “Jesus chorou” (v. 35). Embora fosse o Filho de Deus, revestira-Se da natureza humana e Se comovia com a dor da humanidade. Seu amável e compassivo coração está sempre pronto a se compadecer perante o sofrimento. Chora com os que choram e Se alegra com os que se alegram.

   Contudo, não foi simplesmente pela compaixão humana para com Maria e Marta que Jesus chorou. Havia em Suas lágrimas uma dor tão acima do simples sofrimento humano como o Céu está acima da Terra. Cristo não chorou por Lázaro, pois estava para chamá-lo do sepulcro. Chorou porque muitos dos que pranteavam Lázaro em breve tramariam a morte Daquele que era a Ressurreição e a Vida. Quão incapazes os incrédulos judeus eram em interpretar devidamente Suas lágrimas! Alguns, que conseguiam enxergar somente as circunstâncias exteriores da cena que estava perante Ele como causa de Sua tristeza, sussurraram: “Vejam o quanto Ele o amava” (v. 36) (O Desejado de Todas as Nações, p. 424, 425 [533, 534]).

   *PARA REFLETIR:* Como você reage quando alguém a quem ajudou o trai?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Medidas Desesperadas

 



   "Então Saul ordenou ao seu escudeiro: “Tire sua espada e mate-me [...].” Mas seu escudeiro estava apavorado e não quis fazê-lo. Saul então pegou sua própria espada e jogou-se sobre ela." 1 Samuel 31:4


   Quando Josias decidiu que não fazia sentido viver, subiu a um dos pontos mais altos da cidade de Salvador, o Elevador Lacerda, e quis se atirar dali. Levava consigo uma menininha de olhos tristes e três anos de idade: Karen, sua filha. Na última vez em que viu a esposa, ela havia acabado de entrar no carro de um desconhecido. Tinha ido “fazer um programa” a fim de poder ganhar algum dinheiro. “Você é um inútil, Josias. Você me obriga a ganhar a vida desse modo. Não tenho outra opção!” Essas palavras se somavam à triste cadeia de eventos que o levaram ao desespero: dívidas, más companhias e um passado que não valia a pena recordar.

   Contudo, antes de saltar para a morte, telefonou para uma empresa onde trabalhavam muitos adventistas. A pessoa que o atendeu convenceu o rapaz de que deveriam conversar pessoalmente. Marcaram o encontro para meio-dia na estação de trem. Ali eles oraram e choraram juntos. Buscaram uma solução para o problema financeiro de Josias. Pediram a Deus que agisse. Algum tempo depois, Josias encontrou um emprego. A última notícia que tive dele é que estava trabalhando num hotel, no litoral da Bahia. Quero crer que, a partir de então, o rumo da vida dele mudou.

   Como Josias, muitos pensam que é seu dever consertar, por conta própria, aquilo que arruinaram. Esse sentido distorcido de responsabilidade os faz carregar nos ombros o peso do mundo, como se fossem capazes de suportá-lo. O suicídio nunca é uma saída. Além disso, é uma forma covarde e ilógica de enfrentar as dificuldades. Saul, por exemplo, não soube lidar com as derrotas que ele próprio atraiu para si. Tinha uma tremenda dificuldade para ouvir conselhos e suportar a disciplina. Não era razoável, humilde nem resiliente. Depois de desperdiçar muitas oportunidades, perdeu também a esperança, a única coisa que pode nos manter em pé nos dias de provação. Deixou de acreditar no amor infinito que Deus dispensa a cada uma de Suas criaturas.

   Neste dia, você gostaria de apresentar a Deus, em uma oração, todos os problemas e as preocupações que lhe tiram o sono ou lhe roubam a paz? Se fizer isso, Ele o ouvirá. Tenha certeza disso!

A Cabeça Divina


 

   "Assim, pois, pelos seus frutos vocês os conhecerão." Mateus 7:20.

   A obra para este tempo deve apelar ao espírito do cristão como a mais importante que se possa realizar. É questão de cultivar a vinha do Senhor. Nessa vinha, todo ser humano tem função e lugar designados pelo Senhor. O êxito de cada um depende de sua relação individual com a Cabeça divina.

   A graça e o amor de nosso Senhor Jesus Cristo e Sua terna relação para com Sua igreja na Terra devem manifestar-se pelo desenvolvimento de Sua obra e a evangelização do povo em muitos lugares. Os princípios da verdade e da justiça devem ser vistos mais e mais na vida dos seguidores de Cristo. As transações comerciais devem ser marcadas por menos cobiça e mais abnegação do que se tem visto na igreja desde o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Nem um vestígio da influência dos monopólios egoístas, mundanos, deve causar a mais leve impressão no povo que está vigiando, trabalhando e orando pela segunda vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nas nuvens do Céu com poder e grande glória.

   Não estamos, como um povo, preparados para o aparecimento do Senhor. Caso fechássemos as janelas da alma para a Terra e abríssemos para o Céu, toda instituição estabelecida seria uma luz ardente e resplandecente no mundo. Cada membro da igreja que vivesse as grandes, elevadas e enobrecedoras verdades para este tempo seria uma luz ardente e resplandecente. Não podemos agradar a Deus a menos que sejamos possuídos pela eficiência do Espírito Santo. Tão pura e verdadeira deve ser a relação de uns para com os outros, que mostrarão que são um com Cristo por suas palavras, afeições e qualidades. Devem ser sinais e maravilhas em nosso mundo, levando avante de maneira sábia todo ramo da obra. As diferentes partes da obra devem ser tão harmoniosamente relacionadas umas com as outras que todas devem se mover como mecanismos bem ajustados. Então se compreenderá a alegria da salvação de Cristo. Não haverá nada da representação feita por aqueles a quem foi dada a luz da verdade para comunicar, mas que não revelaram os princípios da verdade em sua associação uns com os outros, que não fizeram a obra do Senhor de maneira a glorificá-Lo (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 113, 114).



   *PARA REFLETIR:* De que vale conhecer a verdade se lhe faltar o amor demonstrado por Cristo?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Fé Ansiosa



   "Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus Lhe disse: “Eles não têm mais vinho.” Mas Jesus respondeu: “Por que a senhora está me dizendo isso? Ainda não é chegada a Minha hora.” João 2:3, 4, NAA*



   Acreditar em milagres tanto pode aliviar a ansiedade e o estresse como pode gerar mais. Alguns de nós, em vez de usarmos a fé como fonte de paz e serenidade, agimos com mais temor e perplexidade que os próprios incrédulos. Isso aconteceu com a mãe de Jesus. Ela ficou preocupada quando faltou vinho na festa dos amigos em Caná. Pensou então que era o momento ideal para Jesus “entrar em ação”. Queria ver o filho brilhar. “Maria teve o desejo de que Ele provasse ser o Honrado de Deus” (O Libertador, p. 79). Ela conhecia as profecias e tinha tanto evidências como razões de sobra para crer. Para Maria, já era hora! Mas para Deus não.

   Tão importante quanto crer no poder de Deus é crer que cabe a Ele, não a nós, decidir como e quando agir. Ele não só é poderoso como é soberano. Não só opera milagres, mas sabe como, quando, onde e em quem atuar. Embora não entendamos isso 100%, Ele nunca age por capricho nem por impulso, e sim conforme Sua sabedoria e misericórdia. Maria não tinha entendido isso completamente. Por ser a mãe do Salvador, “havia o risco de que Maria pensasse que sua relação com Jesus lhe dava o direito, em certa medida, de guiá-Lo em Sua missão. […] Ao dizer para Maria que Sua hora ainda não havia chegado, Ele estava respondendo ao pensamento dela, não expresso em palavras – a expectativa que ela nutria de que Ele Se manifestaria como o Messias e tomaria o trono de Israel” (O Libertador, p. 79, 80).

   Nossas ideias imperfeitas sobre Deus têm com frequência este efeito: causam inquietação, ansiedade, insônia, excesso de controle, medo… Quando, porém, pela fé, deixamos que Deus seja Deus, então nossa tempestade interior finalmente se acalma. Não nos precipitamos como Maria. Não manipulamos a situação como Judas. Não distorcemos as palavras alheias como os acusadores que levaram Jesus à cruz. Também não reduzimos Deus a um guru milagreiro do qual podemos arrebatar uma bênção ao nosso bel-prazer.

   Deus vai além de nossas expectativas tanto para superá-las como para frustrálas às vezes. Portanto, quando você tiver que escolher entre confiar cegamente em milagres divinos ou depender tenazmente de Deus, não tenha dúvida de qual é a melhor opção. Creia em Deus!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

O Esposo

   "Levante-se, resplandeça, porque já vem a sua luz, e a glória do Senhor está raiando sobre você. "Isaías 60:1



   Essa mensagem é dada aos que saem ao encontro do Esposo. Cristo vem com poder e grande glória. Vem com Sua própria glória e com a glória do Pai. Vem com todos os santos anjos. Enquanto o mundo todo estará mergulhado em trevas, haverá luz em todos os lares dos santos. Eles captarão os primeiros raios de luz de Sua segunda vinda. A imaculada luz resplandecerá em Seu esplendor, e Cristo, o Redentor, será admirado por todos os que O serviram.

   Enquanto os ímpios fugirão de Sua presença, os seguidores de Cristo rejubilarão. Vislumbrando o tempo do segundo advento de Cristo, disse o patriarca Jó: “Eu O verei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros” (Jó 19:27). Cristo terá sido companheiro diário e amigo familiar dos seguidores fiéis. Viveram em contato próximo, em comunhão constante com Deus. A glória de Deus resplandecerá sobre eles. Refletirá neles a luz do conhecimento da glória de Deus que emana da face de Jesus Cristo. Agora se regozijarão nos raios não ofuscados do resplendor e da glória do Rei em Sua majestade. Estarão preparados para a comunhão do Céu; pois têm o Céu no coração.

   De fronte erguida, com os brilhantes raios do Sol da Justiça sobre eles resplandecendo e júbilo porque sua redenção se aproxima, sairão ao encontro do Esposo, dizendo: “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará” (Is 25:9).

   “Então ouvi o que parecia ser a voz de uma grande multidão, uma voz como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-Lhe a glória, porque chegou a hora das bodas do Cordeiro, e a noiva Dele já se preparou. A ela foi permitido vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então o anjo me disse: Escreva: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19:6-9) (Parábolas de Jesus, p. 420, 421).



   *PARA REFLETIR:* Antes de Jesus voltar, Sua glória será refletida naqueles que vivem em contato íntimo e constante com Ele. Você está refletindo a glória de Cristo ao mundo?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Aquele que é poderoso pra salvar




        


   "O Senhor, seu Deus, está no meio de você, poderoso para salvar. Ele ficará muito contente com você. Ele a renovará no Seu amor, e Se encherá de júbilo por causa de você." Sofonias 3:17



   Ora, vocês podem se apegar à própria justiça e pensar que procuraram fazer o que é correto, e que, no fim, serão salvos por fazer isso. Vocês não conseguem ver que é Cristo quem efetua tudo isso. “Tenho de me arrepender primeiro”, dizem alguns. “Tenho de ir até certo ponto, por mim mesmo, sem Cristo, e então Ele vem ao meu encontro e me aceita.”

   Vocês não podem ter sequer um pensamento sem Cristo. Não podem ter a propensão de ir a Ele se Cristo não puser em movimento certas influências e não imprimir Seu Espírito na mente humana. Se há alguém sobre a face da Terra que tenha alguma inclinação para Deus, isso se dá em virtude das muitas influências que atuam sobre sua mente e seu coração. Essas influências exigem lealdade a Deus e apreço pela grandiosa obra que Ele realizou por nós.

   Nunca digamos, portanto, que podemos nos arrepender por nós mesmos, e então Cristo perdoará. Não mesmo! É o favor de Deus que perdoa. É o favor de Deus que nos conduz ao arrependimento, pelo Seu poder. Portanto, é tudo de Jesus Cristo, tudo Dele, e vocês só precisam dar glória a Deus. Por que vocês não são mais sensíveis quando se congregam em suas reuniões? Por que não sentem a vivificante influência do Espírito de Deus quando lhes é apresentado o amor de Jesus e Sua salvação? É porque não veem que Cristo é o Primeiro, o Último e o Melhor, bem como o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o próprio Autor e Consumador da nossa fé. Não compreendem isso e permanecem, portanto, em seus pecados. Por quê? É porque Satanás está lutando e batalhando pelo coração das pessoas. Ele lança sua sombra infernal sobre nosso caminho, e tudo o que vocês conseguem ver é o inimigo e seu poder.

   Desviem o olhar do poder dele para Aquele que é poderoso para salvar totalmente. Por que a fé de vocês não avança através da sombra até onde Cristo está? Ele levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens (Ef 4:8). O Senhor lhes ensinará que Satanás reivindica, como sua propriedade, toda pessoa que não se une a Ele (Fé e Obras, p. 57, 58 [72, 73]).


   *PARA REFLETIR:* O que está impedindo você de manter o olhar fixo e constante em Jesus? O que o diabo está usando para distrai-lo de Deus?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

O Conquistador que reclama a vitória

 


   "Ele fortalece o cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor." Isaías 40:29

   É o ardil especial de Satanás levar o indivíduo ao pecado e, então, deixá-lo desamparado e tremente, receando suplicar perdão. Por que devemos temer, se Deus disse: “Que se ponham sob a Minha proteção e façam as pazes comigo; sim, que façam as pazes Comigo” (Is 27:5)? Todas as providências foram tomadas para suprir nossas fraquezas, e todo encorajamento foi oferecido para nos aproximarmos de Cristo.

   Cristo ofereceu Seu corpo quebrantado para readquirir a herança de Deus, para dar ao ser humano outra prova. “Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25). Por Sua vida imaculada, obediência e morte na cruz do Calvário, Cristo intercedeu pela raça perdida. Atualmente, o Príncipe de nossa salvação não intercede por nós como mero peticionário, mas como um Conquistador que reclama a vitória. Seu sacrifício está consumado, e como nosso Intercessor, cumpre a obra que a Si mesmo Se impôs, apresentando a Deus o incensário que contém Seus méritos imaculados e as orações, confissões e ações de graças de Seu povo. […] A oferta é inteiramente aceitável, e o perdão cobre todas as transgressões.

   Cristo Se comprometeu a ser nosso substituto e fiador, e não despreza ninguém. Ele, que não pôde ver seres humanos sujeitos à ruína eterna sem entregar Sua vida à morte por eles, contemplará com piedade e compaixão todo aquele que reconhece não poder salvar-se a si mesmo.

   Não contemplará nenhum trêmulo suplicante sem erguê-lo. Cristo, que pela expiação proveu à humanidade um infinito tesouro de força moral, não deixará de empregar esse poder em nosso favor. Podemos depositar a Seus pés nossos pecados e cuidados, pois Ele nos ama. Mesmo Seu olhar e Suas palavras despertam nossa confiança. Formará e moldará nosso caráter segundo Sua vontade.

   Em todo o poderio satânico não há força para vencer uma única pessoa que se rende confiante a Cristo. “Ele fortalece o cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40:29) (Parábolas de Jesus, p. 156, 157).


   

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Atalhos



   "Tendo terminado todas essas tentações, o Diabo O deixou. "Lucas 4:13



   Uma das maiores tentações para os jovens é alcançar seus objetivos pegando certos “atalhos”. No entanto, alguns “precipícios” vêm disfarçados de “atalhos”, e nem todo mundo percebe isso. Certa irmã da igreja trabalhava como caixa em uma farmácia cujo dono também era cristão. Esse homem era bem de vida e tinha uma poderosa rede de lojas, porém sua fama era de não ser generoso com os funcionários.

   Certo dia, ao contar o dinheiro no fim do expediente, a irmã ouviu uma voz que lhe dizia: “Pegue um pouco para você!” Assustada, olhou em volta, mas não viu ninguém. Estava sozinha na sala. Intrigada, começou a sentir-se pressionada por outra voz, agora dentro do seu pensamento. “É muito dinheiro! Pegue um pouco. Ele não vai sentir falta. Você vai poder pagar seu aluguel.” Desesperada, a irmã apressou-se, terminou os cálculos e saiu dali tão rápido quanto pôde. Não foi difícil para ela distinguir de quem era aquela voz, e estava claro que não era da parte de Deus.

   A voz de Deus raramente se confunde com outras vozes, mas quando não estamos em comunhão pode ser bem difícil entender o óbvio. Não é que Deus tenha Se calado ou Se alegre em complicar as coisas. É que a mente e o coração podem estar tão distantes que perdemos a conexão que poderia nos fazer discernir entre o bem e o mal.


   Quando o Diabo, em forma de anjo de luz, apareceu a Jesus no deserto, Cristo o reconheceu imediatamente. O inimigo ofereceu ao Salvador autoridade e glória sem esforço, sem renúncias nem sacrifícios. Cristo rejeitou a proposta. Ainda assim, pouco depois de Jesus sair dali, a fama Dele havia se espalhado “por toda aquela região” e Ele foi “elogiado por todos” (Lucas 4:14, 15, itálico acrescentado). As pessoas se maravilhavam “com o Seu ensino, porque falava com autoridade” (Lc 4:32, itálico acrescentado). O inimigo promete mundos e fundos, mas só Deus pode dar verdadeiras bênçãos a Seus filhos!

   Jesus não pegou atalhos. Ele nos ensinou que há coisas na vida que podemos alcançar sem ceder às tentações do inimigo (Thiago 1:12-18). Não tenha pressa. Deus sempre cumpre o que promete. Decida hoje de que lado você quer estar. “Aquele que afirma que permanece Nele deve andar como Ele andou” (1Joao 2:6).

sábado, 8 de janeiro de 2022

Fora de Foco


        


   "Quando Ele estava saindo do templo, um de Seus discípulos Lhe disse: “Olha, Mestre! Que pedras enormes! Que construções magníficas!” Marcos 13:1



   Errar o alvo: essa é uma das definições bíblicas para pecado. Vem de hamartia que, em grego, significa “falhar no dever”, “fracassar”, “perder o foco”. É quando a ação ou a intenção, mesmo boa, não atinge o alvo certo. Desvia-se para algo periférico ou irrelevante, fica na superfície, perde de vista a essência. É quando você se distrai ou pega um atalho.

   Isso ocorre, por exemplo, com quem vai ao culto, mas não cultua. O texto é citado, e você não abre a Bíblia. E o hino? Você não canta, mesmo quando sabe. Só balbucia. Enquanto pregam ou leem algo, você olha as mensagens no celular. Vê fotos. Posta. Entra na rede social. Curte. Navega e, entorpecido, desaparece dentro do seu mundo, solitário. “Ora” de olhos abertos. Não se ajoelha. Não diz “amém”. Não medita, não se emociona, não questiona, não interage, não se deixa atingir. Está blindado. Não sabe o nome de quem está ao seu lado. Não lhe interessa. Você está ali, mas não está. Seu pensamento está longe. E o coração, por onde andará?

   Anos atrás em Madri, numa sexta-feira, à hora do pôr do sol, reuni (Júlio) os homens que tinham se oferecido para trabalhar de modo voluntário na reforma do templo. Alguns não eram cristãos. Outros tinham sido, mas haviam abandonado a fé. Ao abrir a Bíblia na história de Noé, agradeci a ajuda deles e lhes expliquei que nem todos os que trabalharam na arca foram salvos do dilúvio. Apelei para que não fossem meros construtores de templos, mas crentes fiéis. Colaborar com a igreja era uma boa ação, mas não o foco da ação. Eles entenderam a mensagem. Com o tempo, muitos deles entregaram a vida ao Senhor.

   Os discípulos de Jesus, diante do templo de Jerusalém iluminado pela luz dourada do entardecer, ficaram orgulhosos. Então chamaram a atenção do Mestre para aquele magnífico edifício. A resposta veio rápida e certeira: “Não ficará aqui pedra sobre pedra!” (Mt 24:2). Em seguida, Jesus muda o rumo da conversa, corrigindo o foco dos discípulos. Ele os faz ver o que realmente importa: as coisas do Céu, os planos de Deus para nós. Simples assim. É nisso que você acredita? Se for, peça a Deus em oração, e Ele lhe dará força para não se desviar nem se distrair, até alcançar a meta.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Perdão Divino


   "Mas Contigo está o perdão, para que sejas temido." Salmo 130:4


   Um dos maiores desafios da vida cristã é a luta contra o sentimento de culpa. Eu (Ailton) não demorei para entender que isso ocorria com muita gente, não apenas comigo. Assim como eu, vários amigos meus tinham dificuldade para entender e aceitar o perdão de Deus e para sentir-se livres da culpa e da condenação. Esse conflito interior não é exclusividade dos jovens e dos adolescentes, por mais que se diga que a juventude é uma fase de erros e acertos, tentativas, riscos, quedas, decepções…

   Mesmo que conheçamos as promessas bíblicas relativas ao perdão, sempre que nossa consciência nos acusa, o sentimento de culpa nos faz sentir indignos da graça e do perdão divinos. Que contradição: saber que Deus nos perdoa, mas ter a constante sensação de não ter sido perdoados por Ele! Então, ao cairmos, oramos, nos angustiamos, choramos e tornamos a prometer fidelidade, esmagados por uma consciência culpada que percebe que o prazer do pecado dura pouco e não vale a pena.

   É reconfortante saber que Deus nos ama e nos perdoa, apesar de nossas falhas. O perdão divino não depende do que sentimos, mas da essência de Deus, ou seja, de quem Ele é, e Ele é amor. Alguém poderia perguntar: “Mas, e a justiça divina, onde fica? Seria justo perdoar alguém que peca de maneira consciente e repetida?” Diferente da justiça humana, a de Deus nunca é fria, aleatória ou cega, mas constante e compassiva. Deus entregou o próprio Filho por amor a nós, para nos redimir da culpa e do poder do pecado. Deus é justo e julga com equidade. Porém, em Seu juízo prevalece a misericórdia. Se não fosse assim, como poderia o pecador arrependido ser restaurado?

   Até a volta de Jesus, quando seremos para sempre libertos do pecado, temos que crer na bondade divina, confessar nossos pecados, reparar nossos erros e seguir em frente sem desanimar. Portanto, se você for tentado a duvidar do perdão de Deus, independentemente do que sentir, confie na promessa bíblica, aprenda a depender de Jesus e avance pela fé. Esse é o segredo da vitória!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

O Juiz de todos



   "Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos." Mateus 22:14



   Quando o dono de terras foi à praça e encontrou homens sem trabalho, perguntou: “Por que vocês ficaram desocupados o dia todo?” (Mt 20:6). A resposta deles foi: “Porque ninguém nos contratou” (v. 7). Nenhum dos que foram chamados mais tarde estava lá de manhã. Eles não haviam recusado o convite. Aqueles que recusam e se arrependem depois, fazem bem em se arrepender. No entanto, não é seguro ignorar o primeiro chamado de misericórdia.

   O Senhor requer que o fogo santo seja usado para Seu serviço. Devemos levar a mensagem do Dono de terras às outras pessoas. Isso impressionará corações. Em qualquer parte da vinha do Senhor em que homens e mulheres estiverem trabalhando, precisam examinar o próprio coração.

   Caso se sintam inclinados a exaltar a si mesmos e criticar os outros, necessitam de uma mudança de coração, até que deixem de definir o próprio valor por seu trabalho e pelo trabalho dos outros.

   Necessitamos de um espírito de amor e verdadeira dependência de Deus. Quando temos fé implícita Naquele que é a verdade, reconhecemos que a preocupação e a ansiedade são desnecessárias.

   Qualquer que seja nosso trabalho, devemos fazê-lo para Cristo. Há muitos tipos de trabalho temporal que podem ser realizados para Deus. O descrente faria esse mesmo ofício de maneira mecânica, por causa do salário que recebe. Não conhece a alegria de cooperar com o Obreiro Mestre. Não há espiritualidade na obra daqueles que servem a si mesmos. Seus motivos, suas aspirações e inspirações são comuns, voltados para o desejo de serem considerados talentosos pelas pessoas. É isso que move sua vida. Esse indivíduo pode receber louvor humano, mas não divino. Aqueles que verdadeiramente se unem a Cristo não trabalham por causa do salário que recebem. São colaboradores de Deus e não se esforçam para exaltar o eu.

   No último grande dia, as decisões tomadas serão uma surpresa para muitos. Juízos humanos não terão lugar nas decisões tomadas ali. Cristo pode julgar cada caso e o fará, pois todo juízo Lhe foi confiado pelo Pai. Ele estimará o serviço por aquilo que é invisível aos seres humanos. As coisas mais secretas se descortinam diante de Seus olhos que tudo veem. Quando o Juiz de todos os seres humanos começar Sua investigação, muitos daqueles cuja estima humana os colocou em primeiro lugar ficarão em último, e aqueles que foram colocados em último por homens e mulheres serão separados da multidão e posicionados em primeiro (Review and Herald, 31 de julho de 1900).


   *PARA REFLETIR:* Quando foi a última vez que você “ouviu” o aplauso do Céu por um ato abnegado de serviço?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

A Videira Viva


   "Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim vocês não podem fazer nada." João 15:5



   Tenho visto frequentemente que os filhos do Senhor negligenciam a oração, especialmente a oração particular, e isso com frequência. Vejo que muitos não exercem aquela fé que têm o privilégio e o dever de exercer, esperando, muitas vezes, receber aquele sentimento que unicamente a fé pode trazer. Sentimento não é fé. São coisas distintas. Devemos exercitar a fé, considerando que Deus é quem dá as bênçãos e o sentimento de alegria. A graça de Deus vem ao coração pelo canal da fé viva, e está ao nosso alcance exercitar esse tipo de fé.


   A verdadeira fé assegura e reivindica a bênção prometida, antes que esta se concretize e a experimentemos. Devemos, pela fé, enviar nossos pedidos para dentro do segundo véu, e fazer com que nossa fé se apodere da bênção prometida e a reclame como sendo nossa. Devemos então crer que recebemos a bênção, porque nossa fé se apoderou dela e, segundo a Palavra, é nossa. “Tudo o que pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim será com vocês” (Marcos 11:24). Isso é fé – fé pura, crer que receberemos a bênção, mesmo antes que isso se torne evidente.

   Quando a bênção prometida é reconhecida e desfrutada, a fé alcança seu objetivo. No entanto, muitos supõem que têm bastante fé quando participam amplamente do Espírito Santo, e não podem ter fé a menos que sintam o poder do Espírito. Essas pessoas confundem a fé com as bênçãos que a acompanham.

   O momento em que mais deveríamos exercer a fé é aquele em que nos sentimos sem o Espírito. Quando densas nuvens de trevas parecem pairar sobre nosso coração, é o momento para fazer com que a fé viva invada as trevas e disperse as nuvens.

   A verdadeira fé se baseia nas promessas contidas na Palavra de Deus, e apenas aqueles que obedecem a essa Palavra podem rogar suas promessas gloriosas. […]

   Devemos empregar bastante tempo em oração particular. Cristo é a Videira, e nós somos os ramos. Se desejamos crescer e florescer, devemos continuamente tirar seiva e nutrição da Videira viva; pois, separados da Videira, não temos forças (Vida e Ensinos, p. 93, 94 [126,127]).


   *PARA REFLETIR:* Se a fé é o canal mediante o qual vêm os sentimentos de certeza, como você pode reorientar sua vida para tomar decisões baseadas não em sentimentos, mas na fé nas promessas de Deus?

sábado, 1 de janeiro de 2022

O Carregador de Fardos



   "Porque Eu, o SENHOR, seu Deus, o tomo pela mão direita e lhe digo: "Não tenha medo, pois Eu o ajudarei." Isaías 41:13


   Nessas palavras Cristo fala a todos os seres humanos. Saibam eles ou não, todos estão cansados e oprimidos. Todos estão curvados ao peso de fardos que só Cristo pode remover. O fardo mais pesado que levamos é o pecado. Se fôssemos deixados a suportar esse peso ele nos esmagaria. Mas o Inocente tomou nosso lugar. "O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós" (Is 53:6). Ele carregou o peso da nossa culpa. Ele tomará o fardo dos nossos ombros cansados e nos dará descanso. Também tomará sobre Si o peso da preocupação e da dor. Jesus nos convida a lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, pois nos leva no coração.

   O irmão mais velho da nossa família está ao lado do trono eterno. Olha a todo o que se volta para Ele como Salvador. Conhece por experiência as fraquezas da humanidade, nossas necessidades e onde está a força das nossas tentações; pois foi tentado em todos os pontos, como nós e, no entanto, sem pecado.

   Ele cuida de você, trêmulo filho de Deus. Você está sendo tentado? Ele o livrará. Está fraco? Ele o fortalecerá. Existe algo que você não conhece? Ele o esclarecerá. Está ferido? Ele vai curá-lo. O senhor "determina o número de estrelas", contudo, "Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas" (Sl 147:4, 3, NVI). "Venham a Mim" (Mt 11:28), Esse é o seu convite. Sejam quais forem suas ansiedades e provações, apresente o caso ao Senhor. Você será fortalecido para resistir. O caminho se abrirá para você se livrar de todo empecilho e dificuldade. Quanto mais fraco e impotente você se reconhecer, mais forte se tornará na força de Cristo. Quanto mais pesados forem os seus fardos, mais abençoado será o alívio ao lançá-los sobre o Carregador de fardos. O descanso que Jesus oferece depende de condições plenamente especificadas, requisitos que todos podem cumprir. Ele nos diz como podemos obter seu descanso.

   "Tomem sobre vós o Meu jugo" (v. 29) diz Jesus. O jogo é um instrumento de trabalho. O gado é posto sob o jugo para trabalhar, e essa peça é essencial para que o serviço seja eficiente. Com essa ilustração, Cristo nos ensina que somos chamados ao serviço enquanto a vida durar. Temos de tomar sobre nós Seu jugo, a fim de sermos Seus colaboradores (O Desejado de Todas as Nações, p. 257, 258 [328 329]).

    *PARA REFLETIR:* Qual fardo você carrega que Jesus está esperando para tirar?